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Garimpeiros acusam Forças de Segurança de deixar bombas em Dragas apreendidas no Amazonas; Veja

Japurá, Amazonas – Garimpeiros no Rio Puruê, município de Japurá, no coração da Amazônia, estão fazendo graves denuncias contra o Exército, a Polícia Federal e a Marinha do Brasil. Segundo os garimpeiros, as forças de segurança estariam deixando artefatos explosivos em dragas apreendidas durante operações de combate à mineração ilegal na região. A denúncia, que circula entre os trabalhadores locais, levanta sérias preocupações sobre a segurança e os métodos empregados nessas ações.

A região do Rio Puruê, um afluente do Rio Japurá, tem sido palco de frequentes operações de repressão ao garimpo ilegal, uma atividade com alto impacto ambiental e social na Amazônia. Nos últimos meses e anos, diversas ações conjuntas envolvendo Exército, Marinha, Polícia Federal, Ibama e ICMBio resultaram na destruição de inúmeras dragas e equipamentos utilizados na extração de ouro.

Relatos e notícias de operações anteriores confirmam que a inutilização de maquinário apreendido é uma tática comum e amparada pela legislação ambiental brasileira, que permite a destruição de equipamentos quando sua remoção do local da infração é inviável ou representa risco. Há registros, inclusive, do uso de explosivos por equipes especializadas da Polícia Federal para destruir dragas e até mesmo minas subterrâneas em outras partes do Amazonas.

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No entanto, a acusação específica dos garimpeiros do Rio Puruê de que artefatos explosivos estariam sendo deixados nas dragas apreendidas – sugerindo a possibilidade de armadilhas ou material não detonado abandonado – não encontra, até o momento, confirmação em relatórios oficiais, comunicados das forças de segurança ou em informações divulgadas por organizações não governamentais e de direitos humanos que atuam na região.

Operações recentes, como a Ágata, continuam a ser deflagradas na bacia do Rio Japurá com o objetivo de coibir crimes transfronteiriços e ambientais, incluindo o garimpo ilegal. As autoridades reiteram que essas ações visam desmantelar a infraestrutura logística do crime organizado que explora ilegalmente os recursos minerais da Amazônia. Em comunicados sobre tais operações, as forças armadas e a Polícia Federal frequentemente reportam a destruição de dragas “conforme os protocolos legais”.

A situação evidencia a crescente tensão na região amazônica, onde o avanço do garimpo ilegal colide com os esforços de fiscalização e repressão do Estado brasileiro. Enquanto as forças de segurança defendem a legalidade e a necessidade de suas ações para proteger o meio ambiente e combater atividades criminosas, os garimpeiros denunciam o que consideram abusos e táticas perigosas que colocariam vidas de trabalhadores em risco. A apuração rigorosa de tais denúncias é fundamental para garantir a transparência e a legalidade das operações na Amazônia.

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